quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Quando Eu Era Vivo

Quando Eu Era Vivo (Brasil, 2014) – Nota 6
Direção – Marco Dutra
Elenco – Antônio Fagundes, Marat Descartes, Sandy Leah, Gilda Nomacce, Helena Albergaria. Lourenço Mutarelli.

Após perder o emprego e se separar da esposa, Júnior (Marat Descares) volta para a casa do pai (Antônio Fagundes), com quem mantém uma relação distante. No local, ele descobre que o pai alugou seu antigo quarto para Bruna (Sandy Leah), uma jovem estudante de música. 

Com uma personalidade introspectiva e insegura, Júnior sofre com sonhos sobre a infância, em que vê a mãe e o irmão participando de um estranho ritual na casa. Aos poucos, a obsessão pelo passado, a complicada relação com o pai e a atração por Bruna abalam o senso de realidade de Júnior. 

A parte inicial deixa a impressão de que veremos um drama sobre questões familiares e perdas, porém a história muda o foco durante o desenvolvimento, transitando entre o drama e o suspense com pitadas de terror. 

A tentativa de ser fazer algo do gênero no Brasil é válida, mas infelizmente o longa apresenta falhas na narrativa irregular e no estranho final. 

O elenco também é irregular, com o veterano Antônio Fagundes competente como o pai de uma família fora do comum, o bom ator Marat Descartes exagerando na apatia de seu personagem e a cantora Sandy apenas desfilando sua beleza. 

É um filme diferente, que vale mais como curiosidade do que pela qualidade.  

6 comentários:

Pedrita disse...

eu adorei esse filme. vi nos cinemas e vivo revendo trechos na tv a cabo. adoro esse gênero. comentei aqui http://mataharie007.blogspot.com.br/2014/02/quando-eu-era-vivo.html

Hugo disse...

Pedrita - Eu achei interessante, mas mesmo assim poderia ser melhor.

Bjos

Amanda Aouad disse...

Poderia ser melhor mesmo, mas eu também gostei, rs. Acho que ele constrói um filme de terror envolvente e a cena final por mais estranha que seja, surte efeito, é assustadora com aquela musiquinha, rs.

bjs

Hugo disse...

Amanda - A cena final é sinistra, sem contar a estranha máscara de gesso.

Bjos

Marília Tasso disse...

Curti o filme, a atmosfera dele me envolveu e gostei do personagem e história. Um exemplar diferente do cinema nacional.

Hugo disse...

Marília - A tentativa de investir em algo diferente foi válida, mas mesmo assim poderia ter sido melhor.