sábado, 11 de julho de 2015

Ecos na Escuridão & Harém


Ecos na Escuridão (Echoes in the Darkness, EUA, 1987) – Nota 8
Direção – Glenn Jordan
Elenco – Peter Coyote, Robert Loggia, Stockard Channing, Treat Williams, Peter Boyle, Gary Cole, Cindy Pickett, Zeljko Ivanek, Alex Hyde White, Philip Bosco.

Em 1979, a professora Susan Reinert (Stockard Channing) é encontrada morta no porta malas de seu carro, sem sinal de seus dois filhos pequenos, que estão desaparecidos. A investigação da polícia aponta para dois suspeitos. O carismático professor William Bradfield (Peter Coyote), que era amante da vítima e o diretor da escola Jay Smith (Robert Loggia), um ex-militar que teve filha e genro desaparecidos também. 

O roteiro do escritor e ex-policial Joseph Wambaugh é baseado em seu próprio livro que destrincha a investigação do caso real e do julgamento que duraram sete anos. Produzido em formato de minissérie, com quatro horas de duração, a obra intercala a atuação da polícia (Peter Boyle, Gary Cole, entre outros), com flashbacks que mostram a vida da professora e as atitudes duvidosas dos suspeitos. Por sinal, Peter Coyote tem provavelmente o melhor papel da carreira como o ardiloso professor.

Harém (Harem, EUA, 1986) – Nota 7
Direção – Billy Hale
Elenco – Nancy Travis, Art Malik, Omar Sharif, Sarah Miles, Yaphet Kotto, Julian Sands, Ava Gardner, Cherie Lung.

Durante a Era Vitoriana, a jovem inglesa Jessica (Nancy Travis) está na Arábia Saudita com seu pai esperando o noivo (Julian Sands) para se casar. Como o noivo está em uma missão diplomática, Jessica decide fazer uma passeio pela cidade e acaba sendo sequestrada por um beduíno (Art Malik). Ela é levada ao deserto e entregue a um sultão (Omar Sharif), em troca da liberdade de amigos do beduíno. Quando o noivo retorna ao país, inicia a busca por Jessica. Sem saber, o sujeito contrata como uma espécie de guia o mesmo beduíno que sequestrou e trocou sua noiva, que na verdade é um revolucionário que deseja enfrentar o exército do sultão. 

Esta trama novelesca é a base desta minissérie de três horas de duração, que explora disputas políticas, traições e aventuras no deserto. O roteiro ainda mostra a dificuldade da jovem em se adaptar como uma das esposas dos sultão e o ciúme que desperta nas demais esposas por causa de sua beleza. Apesar de ser cansativa em algumas partes por causa da duração, a minissérie tem uma boa história e interessantes cenas de ação no deserto.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu descobri "Harém" meio que por acaso e super curti o filme. Achei romântico, dramático e sensual, sem apelação. E olha que nem esperava tudo isso quando comecei a assistir! Bateu vontade de rever!

Pena que não é tão conhecido.

Bjs ;)

Hugo disse...

Ana - São duas boas minisséries, sendo que "Harém" tem uma boa produção e uma história interessante. Ela fez algum sucesso na tv nos anos oitenta e depois foi praticamente esquecida.

Bjos