quarta-feira, 20 de maio de 2015

O Preço do Amanhã

O Preço do Amanhã (In Time, EUA, 2011) – Nota 6,5
Direção – Andrew Niccol
Elenco – Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Cillian Murphy, Vincent Kartheiser, Alex Pettyfer, Olivia Wilde, Johnny Galecki, Yaya daCosta, Matt Bomer.

Em um futuro distante, as pessoas estão programadas para envelhecer até os vinte e cinco anos. Após completar esta idade, “nasce” um relógio sob a pele do braço dando apenas mais um ano de vida para a pessoa. As pessoas estão separadas em zonas. Os pobres vivem nos guetos e precisam trabalhar muito para receber um pagamento diário e sobreviver por mais dia, enquanto os ricos moram em uma zona especial chamada “New Greenwich” e vivem rodeados de seguranças para garantir seu tempo de vida. 

Neste contexto, Will Salas (Justin Timberlake), que luta diariamente para conseguir horas a mais para pagar as despesas e sobreviver, salva um sujeito deprimido (Matt Bomer) e aparentemente rico, que decide doar um século de sua vida para o jovem, antes de cometer suicídio. Com o tempo de uma pessoa rica, Will decide entrar em New Greenwich, onde se envolve com a jovem rebelde e milionária Sylvia (Amanda Seyfried), ao mesmo tempo em que tem de fugir dos guardiões do tempo liderados por Raymond Leon (Cillian Murphy), que acreditam que Will roubou o tempo do suicida. 

A premissa do roteiro escrito pelo diretor neozelandês Andrew Niccol pode ser destacada pela clássica frase “tempo é dinheiro”, que se mostra de forma literal no futuro criado aqui. Niccol, dos interessantes “Gattaca – A Experiência a Genética” e “O Senhor das Armas”, utiliza citações e simbolismos para fazer uma crítica a divisão de classes, ao capitalismo, a ganância e até ao controle das massas, porém estas boas ideias se perdem em meio ao roteiro que deixa algumas pontas soltas, como a história do pai do personagem de Justin Timberlake e sua relação com o guardião vivido por Cillian Murphy, além da falta de explicação para a motivação do suicida. 

Era uma história com potencial para render um grande, mas que resultou numa ficção comum, que dá ênfase as cenas de ação e as soluções fáceis.  

2 comentários:

Amanda Aouad disse...

É, a sensação é essa mesmo: Um filme que poderia ter sido.

bjs

Hugo disse...

Amanda - É uma pena.

Bjos