segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Pearl Harbor

Pearl Harbor (Pearl Harbor, EUA, 2001) – Nota 5,5
Direção – Michael Bay
Elenco – Ben Affleck, Josh Hartnett, Kate Beckinsale, Cuba Gooding Jr, Alec Baldwin, Jon Voight, William Lee Scott, Ewen Bremner, Mako, Colm Feore, Cary Hiroyuki Tagawa, Dan Aykoryd, William Fichtner, Jennifer Garner, Catherine Kellner, Jaime Jing, Michael Shannon, Matthew Davis, John Fujioka, Steve Rankin, Brian Haley, Scott Wilson.

Rafe (Ben Affleck) e Danny (Josh Hartnett) são amigos de infância que se alistam para serem pilotos de caça durante a Segunda Guerra Mundial. Rafe segue para a Europa, onde se junta a Força Aérea Inglesa para defender o Reino Unido dos ataques alemães, enquanto Danny fica nos Estados Unidos, mas é destacado para seguir ao Havaí, mesmo local para onde vai a enfermeira Evelyn (Kate Beckinsale), namorada de Rafe. 

Quando o avião de Rafe é abatido na Europa, Danny e Evelyn acreditam que o amigo tenha falecido. Não demora para os dois engatarem um romance, que se transforma em crise quando Rafe reaparece, tendo sobrevivido ao acidente. A crise do triângulo amoroso também dura pouco, pois no dia seguinte Pearl Harbor é atacada pelas forças japonesas. 

Este longa pode ser considerado o auge do exagero visual da carreira de Michael Bay. Ele pegou um fato histórico marcante, que já foi explorado a exaustão pelos americanos que gostam de defender o país e o transformou numa apoteose de explosões, rasantes de aviões, cortes rápidos e cenas emotivas em câmera lenta, em um desagradável espetáculo exagerado. 

Para piorar, ao invés de focar apenas no ataque japonês, o roteiro de Randall Wallace (“Coração Valente") ainda mostra o contra ataque americano, resultando numa patriotada das piores, sem contar no triângulo amoroso água com açúcar. 

Não considero Michael Bay um diretor ruim, ele entregou bons trabalhos como “Os Bad Boys” e “A Rocha”, porém é impossível não criticar o absurdo estético e o roteiro ruim deste “Pearl Harbor”.

3 comentários:

Gustavo H.R. disse...

O triângulo amoroso completamente sem noção dilui a eficácia do filme. Tentaram seguir a fórmula Titanic descaradamente e deu no que deu.

Amanda Aouad disse...

É um filme problemático mesmo. Uma pena, pois o tema poderia ser melhor explorado (não o triângulo, rs)

bjs

Hugo disse...

Gustavo - O filme passou longe de "Titanic".

Amanda - A história real é trágica é rica, mas a abordagem foi ruim.

Abraço