domingo, 7 de julho de 2013

Segurando as Pontas

Segurando as Pontas (Pineapple Express, EUA, 2008) – Nota 6
Direção – David Gordon Green
Elenco – Seth Rogen, James Franco, Danny McBride, Kevin Corrigan, Craig Robinson, Gary Cole, Rosie Perez, Ed Begley Jr, Nora Dunn, Amber Heard, Bill Hader, James Remar, Ken Jeong, Dana Lee.

Esta produção de Judd Apatow começa com um engraçado prólogo numa base militar secreta provavelmente nos anos cinquenta, onde o exército faz experiência utilizando um soldado (Bill Hader) fumando maconha. A reação do sujeito é falar absurdos e ofender o oficial em comando (James Remar), que decreta rapidamente que a droga é ilegal. 

A trama pula para os dias atuais quando o oficial de justiça Dale (Seth Rogen) que fuma maconha entre as entregas de intimações, visita seu traficante, o maluco beleza Saul (James Franco, impagável) e experimenta uma nova droga, a Pineapple Express do título (a mesma droga testada pelo exército) e adora. 

O problema começa quando Dale tenta entregar uma intimação para o fornecedor da droga (Gary Cole) e presencia o sujeito matando uma pessoa com a ajuda de uma policial (Rosie Perez). O traficante chefe envia dois assassinos malucos (Kevin Corrigan e Craig Robinson) para matar Dale e Saul que fogem desesperados. 

A premissa é engraçadíssima e os personagens principais sensacionais. Seth Rogen novamente faz o sujeito atrapalhado e James Franco tem um das melhores interpretações da carreira como o drogado Saul, porém o filme se perde quando o roteiro transforma o que seria uma comédia anárquica numa paródia de ação, criando brigas, perseguições e tiroteios que passam longe de ser engraçados. 

É um desperdício da química entre a dupla principal, que tem bons momentos, principalmente na primeira metade do longa, como a sequência dos diálogos na floresta, mas infelizmente boa parte do filme é descartável, como por exemplo o namoro entre o personagem de Rogen e a jovem Amber Heard que sequer é finalizado. 

É uma pena, pelos nomes envolvidos e a experiência de boas comédias como ”O Virgem de 40 Anos” e “Superbad”, com certeza era para se esperar um filme melhor.  

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