Mariposa Negra (Mariposa Negra, Peru / Espanha, 2006) – Nota
7
Direção – Francisco J. Lombardi
Elenco – Melania Urbina, Magdyel Ugaz, Yvonne Frayssinett,
Gustavo Bueno, Montserrat Carulla, Wendy Vásquez.
Em Lima no Peru, um honesto juiz é assassinado e a imprensa
divulga que ele participava de uma orgia gay quando foi morto. A noiva do juiz
é a doce professora Gabriela (Melania Urbina), que não aceita as mentiras e
procura o jornal que divulgou a notícia. A revolta de Gabriela chama a atenção
de Angela (Magdyel Ugaz), a jornalista que foi obrigada a escrever a matéria
mentirosa a mando de seu editor (Gustavo Bueno), que também é seu amante. Quando
Gabriela mostra gravações de ameaças que ela e seu noivo recebiam, as duas
jovens que são bem diferentes entre si, acabam se unindo, porém com objetivos
diferentes. Enquanto Angela deseja mudar o rumo de sua carreira, se tornando
uma jornalista verdadeira, Gabriela pensa apenas em vingança.
Esta produção
rodada no Peru se passa no ano 2000 quando o país estava sob o comando do
corrupto presidente Fujimori e de seu braço direito Vlademiro Montesinos, um
militar com fama de torturador que ostentava o apelido de doutor. A dupla para
manter o poder mandou assassinar vários inimigos políticos, fatos reais que
inspiraram o roteiro deste filme.
A trama é narrada pela personagem da
jornalista Angela e aos poucos mostra uma completa transformação da personagem
Gabriela, que utiliza todos os artifícios possíveis para buscar sua vingança.
O longa perde alguns pontos pelo ritmo irregular e por se alongar em algumas
sequências, mas vale a sessão como curiosidade para conhecer um filme produzido
em um país extremamente pobre (como vemos em algumas sequências na rua) e sem tradição
alguma no cinema.
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