quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Quando Chega a Escuridão

Quando Chega a Escuridão (Near Dark, EUA, 1987) – Nota 7
Direção – Kathryn Bigelow
Elenco – Adrian Pasdar, Jenny Wright, Lance Henriksen, Bill Paxton, Jenette Goldstein, Tim Thomerson, Joshua Miller, Marcie Leeds.

Numa pequena cidade do meio-oeste americano, o jovem Caleb (Adrian Pasdar) flerta com a desconhecida Mae (Jenny Wright), sem saber que a garota é uma vampira. Mae morde Caleb, que começa a passar a mal e se vê obrigado a participar de uma gangue de vampiros com quem Mae vive. O líder da gangue é Jesse (Lance Henriksen), que tem ainda o violento Severen (Bill Paxton), Diamondback (Jenette Goldstein) e o garoto Homer (Joshua Miller). Caleb passa a se alimentar do sangue de Mae, já que não tem coragem de matar, situação que faz com seus “colegas de viagem” o pressionem para que ele se torne um assassino. Ao mesmo tempo, o pai de Caleb, o veterinário Loy (Tim Thomerson) sai pelas estradas à procura do filho. 

Este foi o primeiro trabalho de Kathryn Bigelow (Oscar por “Guerra ao Terror”) que chamou atenção do público e se torno um pequeno cult, mesmo com vários defeitos. Os acertos são a narrativa que lembra o estilo de um western misturado com terror sangrento ao estilo dos anos oitenta, além do clima estranho pontuado pela ótima trilha sonora do conjunto de música eletrônica Tangerine Dream.  

O longa peca um pouco pelo exagero nas interpretações, apesar de parecer algo planejado e pelas soluções um pouco forçadas na parte final. Vale destacar a sequência em que os vampiros invadem um bar, que rapidamente lembra o posterior “Um Drink no Inferno”. 

Apesar de ter chamado a atenção do púbico que gosta de terror, o filme não chegou a fazer sucesso por ter sido ofuscado pelo ótimo “Os Garotos Perdidos“ de Joel Schumacher, que apresentava uma trama semelhante e ainda tinha uma melhor produção, um elenco carismático e inseria pitadas de comédia na medida certa. 

Uma curiosidade sobre “Quando Chega a Escuridão” está no elenco, que trazia Lance Henriksen, Bill Paxton e Jenette Goldstein, o mesmo trio que trabalhou com James Cameron no ano anterior em “Aliens – O Resgate”. Henriksen e Paxton também tiveram pequenos papéis no primeiro “O Exterminador do Futuro”. Para completar, Cameron que na época era casado com a produtora Gale Anne Hurd, logo se separou e em 1989 se casou com Kathryn Bigelow, com quem viveu por dois anos até trocá-la por Linda Hamilton.

4 comentários:

renatocinema disse...

Me animei.....

Gonga disse...

curioso filme, 1º trabalho de uma diretora bastante singular

Gilberto Carlos disse...

Agora Katryn Bigelow está na moda, mas esse filme tem uma cara de ser trash... Abraços.

Hugo disse...

Renato - É um filme legal para quem gosta de terror.

Gonga - Filme com a cara dos anos oitenta.

Gilberto - Sua carreira é irregular, o reconhecimento veio após "Guerra ao Terror".

Abraço