terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cinco Vezes Jim Carrey

Ace Ventura – Um Detetive Diferente (Ace Ventura, EUA, 1994) – Nota 6
Direção – Tom Shadyac
Elenco – Jim Carrey, Sean Young, Courteney Cox, Tone Loc, Dan Marino, Noble Willingham, Troy Evans, Udo Kier.

Em Miami, o maluco detetive Ace Ventura (Jim Carre) é especialista em casos envolvendo animais. Seu escritório é uma bagunça completa, com o local repleto de animais. Quando o golfinho mascote da equipe de futebol americano Miami Dolphins é sequestrado, Ace Ventura é contratado para investigar o caso. 

Este longa, junto com “O Máskara” e “Débi & Lóide”, todos lançados em 1994, transformaram o desconhecido Jim Carrey em astro. Dos três este é o menos engraçado, tendo algumas boas piadas com animais e também sobre futebol americano, principalmente com o famoso jogador Dan Marino que participa do filme, em compensação outras piadas não funcionam tão bem, como as sequências em Jim Carrey resolve falar pelo traseiro. O sucesso deste filme gerou uma continuação no ano seguinte, com a trama levando o personagem de Carey para África, porém este eu não conferi. 

Debi & Lóide – Dois Idiotas em Apuros (Dumb & Dumber, EUA, 1994) – Nota 7
Direção – Bobby & Peter Farrelly
Elenco – Jim Carrey, Jeff Daniels, Lauren Holly, Mike Starr, Teri Garr.

Lloyd (Jim Carrey) é um motorista de limousine que se apaixona por um garota que levou ao aeroporto. A garota deixou um mala no local e Lloyd a pega para tentar devolver, porém não sabe que o conteúdo da maleta é um grande quantia em dinheiro para pagamento de um resgate. Lloyd se junta ao amigo Harry (Jeff Daniels) para viajar a Aspen no Colorado, onde ele acredita que encontrará a garota, sem perceber que estão sendo perseguidos pelos sequestradores. 

Politicamente incorreto até a medula, o longa está repleto de sequências absurdas, muitas engraçadas e outras escatológicas. O resultado foi um grande sucesso nos cinemas e a sensação de que os irmãos Farrelly teriam um bela carreira, o que não ocorreu. Eles ainda fizeram o engraçado “Quem Vai Ficar com Mary?”, porém foi um oásis em meio a vários filmes ruins. O destaque é a dupla principal, que criam personagens idiotas e hilariantes.

O Máskara (The Mask, EUA, 1994) – Nota 7
Direção – Chuck Russell
Elenco – Jim Carrey, Peter Riegert, Peter Greene, Amy Yasbeck, Cameron Diaz.

Stanley Ipkiss (Jim Carrey) é um tímido funcionário de banco que após um péssimo dia resolve passear pela praia e encontra uma estranha máscara. Curioso, Stanley coloca a máscara e por magia se transforma numa estranha criatura de rosto verde. Além da parte física, Stanley perde a timidez e se transforma uma galanteador que conquista a bela Tina (Cameron Diaz) após dar um show na pista dança de um famoso clube. O problema maior é que a garota é namorada de um mafioso (Peter Riegert) que fica interessado na máscara. 

Grande sucesso nos cinemas, esta comédia agitada tem como ponto principal a perfomance acrobática de Jim Carrey, que abusa das habituais caretas e de talento corporal, além dos divertidos efeitos especiais. Como curiosidades, este trabalho foi a estreia no cinema de Cameron Diaz, que era modelo profissional, além disso filme gerou uma péssima continuação estrelada por Jamie Kennedy chamada “O Filho do Máskara”.

O Mentiroso (Liar Liar, EUA, 1997) – Nota 6,5
Direção – Tom Shadyac
Elenco – Jim Carrey, Maura Tierney, Justin Cooper, Jennifer Tilly, Swoosie Kurtz, Jason Bernard, Cary Elwes, Amanda Donohoe, Mitchell Ryan, Randall “Tex” Cobb, Cheri Oteri, Eric Pierpoint.

O advogado Fletcher Reede (Jim Carrey) é um mentiroso contumaz, tanto para seus clientes, como para a família. No aniversário do filho Max (Justin Cooper), ao apagar as velinhas o garoto deseja que o pai não minta pelo menos por um dia inteiro. Num passe de mágica, Fletcher não consegue mentir e passar a dizer todo o tipo de verdade na cara das pessoas, por mais constrangedoras que sejam, culminando no julgamento de uma esposa (Jennifer Tilly) que deseja tirar todo o dinheiro do marido, mas acaba atrapalhada pela sincerada de Fletcher, seu advogado. 

Após o fracasso merecido de “O Pentelho”, Jim Carrey voltou as comédias rasgadas e acertou a mão com esta trama simples e engraçada. Mesmo irregular em alguns momentos, com praticamente a mesma piada durante todo o filme, o resultado é uma boa sessão da tarde.

Eu, Eu Mesmo e Irene (Me, Myself & Irene, EUA, 2000) – Nota 5,5
Direção – Bobby & Peter Farrelly
Elenco – Jim Carrey, Renee Zellweger, Chris Cooper, Robert Forster, Richard Jenkins, Anthony Anderson, Mongo Bronwlee, Jerod Mixon, Michael Bowman, Traylor Howard, Tony Cox, Daniel Greene.

O policial rodoviário Charlie (Jim Carrey) se casa com Layla (Traylor Howard), que acaba traindo o pobre coitado com o motorista da limousine de seu casamento (o anão Tony Cox) e após ter três filhos do amante, abandona as crianças e o marido traído. Charlie é um sujeito que não é respeitado por ninguém, mas após engolir tantos desaforos cria uma segunda personalidade, o fanfarrão Hank, que inicia uma grande confusão quando foge com a atrapalhada Irene (Renee Zellweger), que está sendo perseguida por agentes corruptos (Chris Cooper e Richard Jenkins) a mando de seu ex-namorado bandido. 

Não gosto do humor dos Irmãos Farrelly, com exceção de “Quem Vai Fica com Mary?” e “Débi & Lóide”, os demais filmes que conferi não me agradaram e este por sinal é completamente idiota e sem sentido, o roteiro é um amontoado de cenas que deveriam ser engraçadas, mas que apelam para a escatologia apenas. O filme tem como destaque apenas a interpretação física de Jim Carrey, que no auge da forma tem como melhores cenas aquelas em que necessita usar seu corpo em contorcionismos e caretas, fora isso é um desperdício de tempo e de talento dos bons coadjuvantes Chris Cooper, Richard Jenkins e Renee Zellweger que mereciam um filme melhor.  

7 comentários:

Fabiano disse...

pior ator de todos os tempos em todos os universos conhecidos.

insuportável qualquer filme com este cidadão que se acha engraçado fazendo caretas idiotas.

nota zero

Gilberto Carlos disse...

Gosto de Jim Carrey, apesar de achar ele meio exagerado, mas ele provou que tem talento para papéis dramáticos como em Brilho eterno de uma mente sem lembranças.

Hugo disse...

Fabiano - Muitos odeiam Jim Carrey, entendo.

Gilberto - Concordo, ele já mostrou que sabe atuar quando deixa as comédias de lado.

Abraço

! Marcelo Cândido ! disse...

Em breve, pego uns filmes dele para rir bastante !!!

Thomás R. Boeira disse...

O Máskara é pra mim um filme da infãncia. Mas acho muito bom até hoje.
Ace Ventura, O Mentiroso e Eu, Eu Mesmo e Irene também curto.
Mas Débi & Lóide eu acho que é uma das melhores comédias da década de 1990. A química entre o Carrey e o Jeff Daniels é sensacional e o filme faz rir o tempo todo.

Abraço,
Thomás
http://brazilianmovieguy.blogspot.com.br/

O Narrador Subjectivo disse...

Dose industrial de Jim Carrey! Acho que a minha comédia preferida dele continua a ser The Cable Guy, que na altura não foi bem recebido pela crítica nem pelo público...

Hugo disse...

Marcelo - Alguns fazem rir, outros filmes nem tanto.

Thomás - O Máskara e Débi & Lóide são o mais divertidos.

Narrador - Não gosto do humor negro de The Cable Guy.

Abraço