segunda-feira, 9 de julho de 2012

Identidade Paranormal & O Esconderijo


Identidade Paranormal (Shelter, EUA, 2010) – Nota 6
Direção – Mans Marlind & Bjorn Stein
Elenco – Julianne Moore, Jonathan Rhys Meyers, Jeffrey DeMunn, Frances Conroy, Nathan Corddry, Brooklynn Proulx.

A psiquiatra Cara Harding (Julianne Moore) é convidada por seu pai também psquiatra (Jeffrey DeMunn) para analisar um paciente (Jonathan Rhys Meyers) que foi encontrado desacordado na rua e que mostra sofrer de dupla personalidade. Ele se divide entre o educado David, um sujeito que vive numa cadeira de rodas e o agressivo Adam. 

Cara não acredita em dupla personalidade como doença, para ela o paciente uiliza personalidades diferentes para mascarar algum trauma, porém conforme vai analisando o rapaz e investigando o passado das pessoas que ele diz ser, Cara descobrirá algo terrível e praticamente inexplicável. 

A estreia da dupla de diretores suecos Marlind & Stein em Hollywood tem uma boa premissa, mostrando o dilema em que a personagem totalmente racional de Julianne Moore precisa enfrentar numa situação onde não se encontra uma resposta normal, porém o roteiro confuso deixa várias pontas em aberto até o clímax que é clichê puro, utilizando ainda a famosa cena final impactante, mesmo que absurda. 

Infelizmente o bom elenco é desperdiçado num filme que promete mais do que cumpre.

O Esconderijo (Hideaway, EUA, 1995) – Nota 5,5
Direção - Brett Leonard
Elenco – Jeff Goldblum, Christine Lahti, Alfred Molina, Jeremy Sisto, Alicia Silverstone, Rae Dawn Chong, Kenneth Welsh.

O casal Hatch (Jeff Goldblum) e Lindsey (Christine Lahti) volta para casa após uma viagem as montanhas junto com a filha Regina (Alicia Silverstone). O casal que passa por um momento difícil em razão da perda da filha mais nova, viaja em silêncio no carro, até que uma derrapagem faz com que o veículo caia num rio gelado. Regina consegue escapar e Lindsey tenta salvar o marido, que acaba sendo levado a um hospital e declarado morto, porém um médico (Alfred Molina) consegue ressuscitá-lo.

Hatch volta à vida, mas durante sua ”morte”, sonhou com a filha falecida que diz estar bem, além disso Hatch passa a ter visões de terríveis assassinatos. Intrigado, ele descobre estar tendo visões de crimes cometidos por um psicopata (Jeremy Sisto), situação que muda seu comportamente, assustando sua família. 

Mais um exemplo de suspense que tem uma boa premissa e se perde no roteiro clichê e na falta de talento do diretor Brett Leonard (“O Passageiro do Futuro”). A sequência do acidente é cheia de tensão e o elenco também faz o que pode, com exceção da fraquinha Alicia Silverstone, porém o desenrolar da trama segue a linha dos longas de suspense comum, daqueles em que o espectador mais atento descobre rapidamente o final.

3 comentários:

Luís disse...

Já assisti ao primeiro mesmo e ele é exatamente isso: um filme que promete mais do que cumpre.

Gonga disse...

Filmes fraquinhos sem duvida

Hugo disse...

Luís e Gonga - São dois filmes que desperdiçaram uma ótima premissa.

Abraço