Pânico
(Scream, EUA, 1996) – Nota 9
Direção –
Wes Craven
Elenco –
Neve Campbell, David Arquette, Courteney Cox, Skeet Ulrich, Matthew Lillard,
Drew Barrymore, Jamie Kennedy, Liev Schreiber, Rose McGowan.
Na pacata cidade de Woodsboro, começam a ocorrer
assassinatos de jovens amigos de Sydney Prescott (Neve Campbell). No passado, a
mãe de Sydney fora assassinada brutalmente, fato que pode estar ligado aos
novos crimes. Enquanto isso, o atrapalhado policial Dewey (David Arquette)
investiga os crimes e a ambiciosa repórter Gale Weathers (Courteney Cox) vê sua
chance de ficar famosa. Com um clima de tensão crescente e muito humor negro,
os crimes ocorrerão até o sanguinário clímax em uma festa.
A grande sacada de
Wes Craven e do roteirista Kevin Williamson foi tirar um sarro dos clichês do
gênero, através de diálogos afiados e personagens carismáticos. A sinistra voz
do assassino que antes de atacar entra em contato com suas vítimas pelo
telefone fazendo perguntas sobre filmes de terror já se tornou clássica, assim
como a sequência inicial com Drew Barrymore.
O elenco recheado de jovens que
ficariam conhecidos, tem como destaque Jamie Kennedy como Randy, um fanático
por filmes de terror que brinca com os assassinatos clichês, ditando as regras
básicas do gênero. Uma ótima diversão que deu novo gás ao gênero.
Pânico 2 (Scream 2, EUA, 1997) – Nota 8
Direção – Wes Craven
Elenco –
Neve Campbell, David Arquette, Courteney Cox, Jamie Kennedy, Laurie Metcalf,
Sarah Michelle Gellar, Jada Pinkett, Omar Epps, Liev Schreiber, Duane Martin,
Heather Graham, Tori Spelling, Jerry O'Connell, David Warner, Timothy Olyphant.
Um ano depois dos assassinatos de Woodsboro, Sydney (Neve
Campbell) entra para Universidade de Windsor pensando em seguir sua vida e
esquecer o passado. Lá ela faz novos amigos, tem um novo namorado (Jerry
O’Connell), reencontra Randy (Jamie Kennedy), mantém contato com o policial
Dewey (David Arquette) e a repórter Gale (Courteney Cox) que ficou famosa após
escrever um livro sobre o massacre. A calmaria na vida de Sydney acaba quando
um casal é assassinado numa sala de cinema, em um ótima cena de abertura e um
novo assassino “Ghost Face” volta a rondar sua vida.
Desta vez o roteiro brinca
com os clichês das continuações dos filmes de terror, com o personagem Randy
novamente citando as regras destas sequências. O filme é tão divertido quanto o
original, novamente deixando vários personagens como suspeitos dos crimes.
Pânico 3
(Scream 3, EUA, 2000) – Nota 7
Direção –
Wes Craven
Elenco –
Neve Campbell, David Arquette, Courteney Cox Arquette, Patrick Dempsey, Scott
Foley, Lance Henriksen, Matt Keeslar, Jenny McCarthy, Parker Posey, Emily
Mortimer, Liev Schreiber, Jamie Kennedy, Patrick Warburton, Roger Corman.
Após as tragédias, Sydney (Neve Campbell) resolve se isolar
no campo, porém em Holywood, o policial Dewey (David Arquette) que agora
trabalha como consultor do terceiro filme da série “Stab”, baseado no livro de
sua hoje esposa Gale (Courteney Cox), testemunha novos assassinatos baseados no
roteiro do filme. Sydney aceita ir para Hollywood e novamente se vê envolvida
com os crimes de um novo “Ghost Face”.
Este terceiro filme apesar de ainda ser
interessante, é o mais fraco da série, provavelmente pelo roteiro não ser de
Kevin Williamson. Desta vez o roteiro brinca com um história de “filme dentro
do filme”, inclusive trazendo novamente o personagem de Randy que havia sido
assassinado no longa anterior, aparecendo agora através de uma fita de vídeo
comentando as regras de uma terceira parte. Novamente são vários suspeitos e
diversos assassinatos elaborados com a criatividade macabra de Wes Craven.
Pânico 4 (Scream, EUA, 2011) – Nota 7,5
Direção –
Wes Craven
Elenco –
Neve Campbell, David Arquette, Courteney Cox, Emma Roberts, Anthony Anderson,
Adam Body, Hayden Panettiere, Marley Shelton, Erik Knudsen, Rory Culkin, Nico
Tortorella, Mary McDonnell, Anna Paquin, Kristen Bell.
Dez anos após os crimes em Woodsboro, Sydney (Neve Campbell)
volta à cidade para promover um livro sobre sua vida e como é de praxe, os
assassinatos de “Ghost Face” recomeçam. O xerife Dewey (David Arquette) é o
responsável pela investigação e sua esposa Gale (Courteney Cox) que se tornou
uma famosa escritora em virtude dos crimes anteriores, vê nos novos crimes a
chance de escrever outro livro, já que há muito tempo não tem ideia alguma do
que escrever. A novidade na trama é a presença de Jill (Emma Roberts), sobrinha
de Sydney, que junto com seus amigos são os jovens que agora enfrentam o perigo
de um novo assassino.
Mesmo sendo uma continuação tardia, Wes Craven e o
roteirista Kevin Williamson acertam no tom ao atualizar os motivos dos crimes,
com uma explicação extremamente atual. O longa é recheado de aparelhos modernos
(celulares, câmeras, internet) e tem como personagens fanáticos por filmes, os
jovens Erik Knudsen e Rory Culkin, que são uma versão atualizada de Jamie
Kennedy dos filmes anteriories. Temos ainda a clássica cena inicial, desta vez
mostrando o sétimo filme da série “Stab”, o filme dentro do filme, onde jovens
patricinhas são trucidadas. No geral, a série é um ótima diversão do gênero,
que fica ainda mais legal sendo assistida em sequência.
7 comentários:
Gosto de Panico, mas achei o quarto filme desnecessário e sem muitas novidades.
O primeiro filme foi revisto por mim recentemente. Um bom filme, mas só - daria nota 6,5.
Sou um dos poucos que preferem o quarto filme ao primeiro. Talvez faça um texto argumentativo explicando meu ponto de vista.
Injeção Cinéfila
Ainda pretendo revisitar a franquia e comentar cada um deles... Não é o meu gênero favorito, mas reconheço a importância que a franquia representou para o terror nos últimos anos!
Excelente post!
A franquia Pânico é a que mais gosto quando o assunto é o subgênero dos slasher movies. O uso de metalinguagem nos filmes é ótimo, além de os roteiros serem divertidos e tensos ao mesmo tempo.
Abraço,
Thomás
http://brazilianmovieguy.blogspot.com.br/
Hugo como curiosidade este filme teve o nome em portugal de gritos. Sinceramente gostei do 1º os restantes sao bem mais fracos.
1 abraço
O primeiro é o melhor de todos mesmo. Acho que o segundo e o terceiro, eles tentaram transformar em filme de terror mesmo, perdendo a sátira construída no primeiro. E por isso, acho que o 4 é o melhor dos outros três, já que resgata bem esse brincadeira, se aproximando muito do original.
bjs
Gilberto - O problema do quarto filme foi a demora em ser feito. Onze anos de diferença é bastante.
Victor - O grande acerto do primeiro filme é não ser levado a sério.
Bruno - Foram filmes que deram uma novo gás ao gênero.
Gonga - A tradução em Portugal seguiu o título original.
Amanda - O quarto é quase uma reinvenção do primeiro.
Abraço a todos
Thomás - Concordo, estes detalhes fazem a diferença, principalmente em comparação com os filmes atuais do gênero.
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