terça-feira, 24 de abril de 2012

Abismo do Medo 2

Abismo do Medo 2 (The Descent: Part 2, EUA, 2009) – Nota 5,5
Direção – Jon Harris
Elenco – Shauna Macdonald, Krysten Cummings, Natalie Mendoza, Gavan O’Herlihy.

Após conseguir escapar da caverna no final do filme do anterior, Sarah (Shauna Macdonald) é encontrada por um motorista vagando perdida na estrada e ainda sem memória. 

Ao mesmo tempo, um grupo de resgate que tenta desbravar a caverna no lado errado, é convocado pelo delegado (Gavan O’Herlihy) para enviar alguns voluntários que devem mudar o local da busca sem que a imprensa saiba. O grupo de dois homens e uma mulher recebe o apoio da assistente do delegado (Krysten Cummings) e do próprio, que ainda obriga a desorientada Sarah a acompanhar o resgate e tentar indicar o caminho correto dentro da caverna. 

Aos poucos, Sarah começará a lembrar do que ocorreu, mas poderá ser tarde, já que todos estão dentro da caverna junto com as terríveis criaturas que lá vivem. 

A claustrofobia e originalidade do suspense criado no primeiro filme, aqui é deixado de lado em prol da violência exagerada e do sangue em profusão. O roteiro também é repleto de absurdos, como a decisão de levar de volta a sobrevivente para a caverna e a surpresa da segunda metade da história. 

Os personagens que eram bem desenvolvidos no primeiro filme, nesta sequência são puro clichê. As atitudes do policial e de sua assistente no começo do filme já revelam facilmente seus destinos para o cinéfilo acostumado ao gênero, além da mudança da personagem de Sarah, que em dois dias se transforma de mulher depressiva em guerreira, sem contar com o heroísmo exagerado do clímax. 

Infelizmente é mais um exemplo de como não se fazer uma sequência.  

3 comentários:

Unknown disse...

Gostei do primeiro, mas ainda não encarei esse segundo. Nem sei se o farei, apesar de ser fã de filmes de terror.

Hugo disse...

Celo - O primeiro é muito bom e extremamente superior a esta sequência.

Abraço

Victor Ramos disse...

Ainda não assisti o primeiro, mas já assisti esse segundo.

Bem, digo que gostei sim do resultado. Dario um 6,5, talvez. Admirei muito o uso da maquiagem em uma era em que o CGI quase impera (ou impera?), sem contar que o uso do gore aqui é uma beleza de bom... muito fino o gore deste filme, de babar, digno dos grandes feitos de Lucio Fulci, o mestre nesse tipo de jogo. O problema mesmo é que a história é muito simples, e logo acaba... como uma água em estado líquido que logo posteriormente torna-se vapor, e some.

Abraços!