quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Jogos do Poder

Jogos do Poder (Charlie Wilson’s War, EUA, 2007) – Nota 8
Direção – Mike Nichols
Elenco – Tom Hanks, Julia Roberts, Philip Seymour Hoffman, Amy Adams, Ned Beatty, John Slattery, Om Puri, Denis O’Hare, Ken Stott, Shaun Toub, Jud Tyler, Brian Markinson.

Quem acreditaria que um político beberrão e mulherengo (Tom Hanks), uma rica dondoca texana (Julia Roberts) e um mal visto agente da CIA (Philip Seymour Hoffman), seriam os responsáveis pela ajuda americana ao povo afegão na década de oitenta, quando estes lutaram contra os soviéticos que haviam invadido o país e por consequência responsáveis também pelo treinamento dos que hoje os americanos consideram terroristas.

O filme começa em 1980 quando o político Charlie Wilson (Tom Hanks) mesmo sendo investigado por ter participado de um festa regada a drogas e prostitutas, acaba se interessando pela situação no Afeganistão e como membro de um comitê, ajuda a elevar a verba para uma espécie de ajuda por debaixo dos panos dos EUA para situações de guerra em outros países. Isto chama a atenção da milionária Joana Herring (Julia Roberts), defensora do Paquistão, país vizinho ao Afeganistão, para onde os refugiados estavam fugindo dos soviéticos, causando um grande problema. Ao mesmo tempo o agente da CIA Gust Avrakotos (Philip Seymour Hoffman) é deixado de lado em uma promoção por seu chefe e encarregado de cuidar das questões do Afeganistão, situação sem interesse do governo naquele momento. O destino une estes três personagens que costuram um maluco acordo não-oficial entre Egito, Paquistão e Israel, acreditem, para fornecerem armas e treinamento aos rebeldes no Afeganistão, tudo isso patrocinado pelo governo americano extra-oficialmente. Eles apenas não contavam que estavam criando o futuro Talebã, mas isso é outra história.

O filme é baseado na história real, que veio a público muitos anos depois dos fatos ocorridos e tem no trio principal, no roteiro e nos diálogos afiados, os grandes destaques do longa, sem contar é claro a sempre boa direção de Mike Nichols, que mostra mais uma vez ser craque na direção de atores e utiliza ainda imagens de arquivo para mostrar algumas atrocidades de outra guerra estúpida.

9 comentários:

Ricardo Martins disse...

Oi Hugo, assisti esse filme e confesso achei meu confuso! Mas verei de novo agora!!!
ABRAÇO

Marcelo Augusto disse...

Olá!
Só de peensar que o filme foge de estereotipos ainda aborda a geopolitica, me dá uma louca vontade de vê-lo!

Abraço!
se der: http://awardmovies.blogspot.com

Pedro Tavares disse...

Cara eu enrolei séculos pra ver esse filme. Parece ser ótimo.

LuEs disse...

Hugo, quero muito ver esse filme. Mais para ver o desepnho de Philip Seymour Hoffman do que pelo enredo em si.
Já li boas resenhas sobre esse filme e a sua não foi diferente: me convenceu a querer vê-lo.
=D

Unknown disse...

É um filme surpreendente a muitos níveis. Consegue excelentes interpretações e uma sátira política deliciosa.

Abraço

Marcelo Moreira disse...

Nunca assisti ao filme, mas e anime com sua resenha. qdo tiver um tempinho, vou ver!-

Hugo disse...

Ricardo - O tema "política internacional" não agrada a todos e com certeza o filme tem muitos detalhes.

Marcelo Augusto - É uma pequena aula de história sobre a fim da Guerra Fria, contada com muito bom humor e boas interpretações.

Pedro - Eu recomendo.

Luís Adriano - Philip Seymour Hoffman é um dos atores mais completos da atualidade.

Fifeco - A agradável narrativa é um grande ponto postiva.

Marcelo Moreira - O filme vale a pena ser visto.

Abraço a todos

Dewonny disse...

Achei muito bom esse, roteiro, direção e atuações funcionam perfeitamente em sintonia. nota 8.0!
Abs! Diego!

Hugo disse...

Dewonny - É um filme muito bem feito, no roteiro, interpretações e a interessante história.

Abraço