terça-feira, 20 de outubro de 2009

C. Thomas Howell










O ator C. Thomas Howell estreou no cinema como um dos garotos em "E.T. - O Extraterrestre" para logo em seguida ficar famosa ao estrelar o hoje clássico "Vidas Sem Rumo", longa que Francis Ford Coppola dirigiu em 1983 e lançou para o cinema outros grandes astros, como Tom Cruise, Patrick Swayze, Matt Dillon, Ralph Macchio, Rob Lowe e Emilio Estevez. Com o sucesso destes filmes ele seguiu carreira e novamente acertou com a boa comédia romântica "Admiradora Secreta" e com o grande suspense "A Morte Pede Carona" (refilmado há pouco tempo), porém vou citar quatro longas que mostram como a carreira de Howell foi numa descendente, através de escolhas ruins e que hoje se mantém como ator de filmes de pequeno orçamento e pontas em seriados de TV. Uma pena para um ator que outrora mostrou talento.

Uma Escola Muito Louca (Soul Man, EUA, 1986) – Nota 6
Direção – Steve Miner
Elenco – C. Thomas Howell, Rae Dawn Chong, Arye Gross, James Earl Jones, Leslie Nielsen, Melora Hardin, Ann Walker, James B. Sikking, Max Wright, Julia Louis Dreyfus, Wallace Langham.
O estudante Mark Wayson (C. Thomas Howell) não consegue ser aceito na Universidade de Harvard. Desesperado, ele com a ajuda de um amigo (Arye Gross) toma algumas pílulas para bronzeamento e acaba sendo aceito utilizando as cotas para negros da Universidade. O problema começa quando ele tenta se passar por quem não e precisa enfrentar todo o racismo velado do dia a dia. Ela terá ainda a ajuda de um professor (James Earl Jones) e de sua namorada (Rae Dawn Chong). É uma comédia com algumas idéias engraçadas e interessante em tentar criticar o preconceito racial de modo leve. Foi aqui que Howell conheceu a atriz Rae Dawn Chong (filha de Thomas Chong, da dupla "Cheech e Chong") quem foi casado.

Curiosidade Mata? (Curiosity Kills, EUA, 1990) – Nota 6
Direção – Colin Bucsey
Elenco – C. Thomas Howell, Rae Dawn Chong, Jeff Fahey, Courteney Cox, Paul Guilfoyle.
Suspense onde um fotógrafo (C. Thomas Howell) e sua namorada (Rae Dawn Chong) resolvem investigar por conta pr´pria o assassinato de um artista plástico dentro do prédio onde moram. E como diz o título do filme, a curiosidade pode ser fatal, principalmente quando tentarem chegar perto do violento assassino (Jeff Fahey). Filme apenas mediano feito para TV e dirigido pelo inglê Bucksey sem grandes novidades. Como detalhe, pouco tempo após o longa Howell e Chong se separaram e a carreira dele iniciou o declínio.

Kid (Kid, EUA, 1990) – Nota 6
Direção – John Mark Robinson
Elenco – C. Thomas Howell, Sarah Triger, Brian Austin Green, Dale Dye, Michael Bowen, Michael Cavanaugh.
Kid (C. Thomas Howell) volta para uma pequena cidade onde nasceu e também é o local onde seus pais foram assassinados, para ser vingar dos culpados. O longa lembra os faroestes de Clint Eastwood, onde um estranho voltar para procurar vingança. Aqui o personagem de Howell se liga a uma garota (Sarah Triger), para desagrado de outro jovem (Brian Austin Green de “Barrados no Baile”), além é claro de ter de enfrentar os vilões do passado. Filme razoável, produzido numa época em que Howell ainda tinha alguma fama e procurava se consolidar na carreira, o que infelizmente não conseguiu.

Um Salto Para o Perigo (The Big Fall, EUA, 1996) – Nota 5
Direção – C. Thomas Howell
Elenco – C. Thomas Howell, Sophie Ward, Titus Welliver, Jeff Kober, Kane Hodder.
Um detetive (C. Thomas Howell) é contratado por uma garota (Sophie Ward) para encontrar seu irmão desaparecido. Durante a investigação ele descobrirá que o desaparecimento tem ligação com um grande roubo efetuado por uma quadrilha especializada em bungee-jump e logicamente ele ainda terá tempo de se envolver com a garota. Filme policial repleto de clichês que tenta usar um esporte radical que na época era novidade, para dar uma cara diferente, mas o resultado final não surpreende. Neste mesmo ano Howell dirigiu outros dois outros longas que também se perderam no tempo.

4 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

Puxa, bem lembrado! Nunca mais tinha tido noticias dele, ouvido falar...

Hugo, tu és seguidor do Apimentário? te convido, então!
abs

Leka Marcondes disse...

Ah, é triste mesmo quando um ator que a gente gosta decai, né?
Eu tenho mais dó ainda quanto aos atores de seriados, porque sempre q vou pesquisar a participação deles em filmes, são geralmente produções B sem qualidade, de trama fraca, onde eles - os que eram astros na TV - ocupam papel mais fraco ainda.
E o pior é que é totalmente sem explicação, não dá pra entender pq, se eles têm tamanho talento, simplesmente não vingam depois de um tempo...

Beijos!

Rodrigo Mendes disse...

Hugo,

gosto dele em A MORTE PEDE CARONA um par perfeito para Rutger Hauer.

Em "E.T" ele era uma ponta mais bem notavel. Esse cara é bonito e tem carisma, pena que não virou um astro como Tom Cruise.

Abs!

Hugo disse...

Cristiano - Está procurando em meus arquivos e encontrei estes filmes e acabei resolvendo escrever sobre Howell.

Leka - Como toda a profissão, ser ator tem seus altos e baixos e nem sempre quem cai consegue se levantar. É uma pena, porém é a realidade.

Rodrigo - "A Morte Pede Carona" é seu papel de maior destaque, considero até mesmo maior que em "Vidas Sem Rumo".